A princípio, a flexografia e a gravação de clichês pela clicheria evoluiu muito ao longo dos anos. Sobretudo, são constantes as pesquisas e desenvolvimentos de novos substratos para embalagens flexíveis, bem como os insumos da cadeia produtiva. Bem como os fotopolímeros, comumente chamados de “clichês”, também ofereceram novas tecnologias embarcadas em seus materiais. A princípio, como surgiu a flexografia e o processo de gravação de clichês?
A impressão de embalagens com o uso de clichês
Primeiramente, por volta da década de 30, a técnica já existente da vulcanização foi aplicada como um recurso para elaboração de chapas de borracha. A técnica de impressão, apresentada pela empresa Mosstype Corporation, consistia no entintamento da chapa, com uma tinta a base de anilina. Esse processo era chamado na época de “impressão anilina”.
Nesse sentido, ainda nessa década, a empresa International Printing Ink Corporation, dos EUA, aprimorou a técnica de entintamento do clichê. Utilizando para isso, um cilindro de cobre com inúmeras células que recebiam a tinta e transferiam dosadamente para a impressão. Esse cilindro foi dado o nome de “anilox” e é um processo usado até hoje na impressão de embalagens.
Todavia, a “impressão anilina” como era chamada na época foi considerada como nociva e tóxica, pois as tintas utilizadas eram a base de tinturas de alcatrão de carvão. A FDA (Food and Drug Administration) americana decretou que esse tipo de produto era inadequado para uso em produtos alimentícios. Com isso o setor precisava encontrar uma nova denominação.
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Um novo nome para um mercado – Flexografia com o uso de clichês
Em 1951 as grandes gráficas americanas se movimentaram para mudar o nome desse processo de impressão. O objetivo era melhorar a aceitação e o fornecimento junto às indústrias alimentícias.
Então, mesmo na época havendo outros tipos de tintas usadas na impressão, ainda persistia a conotação da anilina frente às indústrias. Em seguida, no ano de 1952, no 14º Fórum do Packaging Institute no Hotel Commodore em Nova York, um novo nome foi escolhido – “Processo flexográfico” ou “Flexografia”.
Em suma, esse novo nome do processo de impressão adotado ganhou rapidamente o reconhecimento mundial.
Logo após a nova denominação, o comitê de Impressão de Flexografia do Instituto de Embalagens designou uma definição para o processo de flexografia:
“É um método rotativo de impressão que emprega chapas de borracha e tintas fluídas de secagem rápida”. (FTA/USA)
A clicheria, os clichês e a impressão em flexografia
Em síntese, quando falamos de embalagens para flexografia, podemos dizer que a empresa Mosstype Corporation foi uma das primeiras “clicherias” do setor.
Desde 1927 ela desenvolveu e aprimorou a matéria prima de borracha para impressão na flexografia. Dessa forma, buscou realizar o controle de espessura dos clichês, padronização dos formatos e melhoria nos encaixes das cores. Na década de 1940 introduziu um equipamento chamado de “monta-provas”.
Esse equipamento poderia fazer a colagem dos clichês nos cilindros e produzir uma prova para conferir o registro das cores. Nesse ínterim, o equipamento patenteado pela Mosstype foi eficiente.
A evolução e a grande importância da impressão em flexografia com o uso de clichês
A flexografia, como o próprio nome diz, possui a “flexibilidade” de se imprimir sobre diversos substratos como papelão, papel, plástico, sacaria e ráfia. Portanto é atualmente o maior processo de impressão do mundo, pois evoluiu ao longo do tempo. Como resultado, adotou novos tipos de substratos e novas tecnologias em seus insumos. Principalmente sobre as chapas, os clichês, que aumentaram em muito a qualidade do trabalho de pré-impressão com relativos ganhos aos convertedores.
Sobre a Alpha Clicheria – clichês para flexografia
No mercado desde 1999, a Alpha Clicheria é especializada em tecnologias, inovações e conhecimentos sobre pré-impressão, impressão flexográfica e gravação de clichês. Ou seja, atualmente sendo uma das mais importantes e representativas companhias do segmento, agora com mais de 150 funcionários, filiais em quatro Estados e atuação em todo o território nacional.
A companhia disponibiliza ao mercado completa gama de serviços como a inovadora retícula Bellissima DMS, G7, Alpha Dot Plus, Gama Expandida Alpha Gamut Plus, provas de cores GMG/Oris, sistemas Kodak NX, Esko HD Flexo, XPS Crystal Esko, além do trabalho de Clicheria In House, que desenvolve uma estrutura de clicheria dentro do cliente, com operação própria e dedicada.
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